27 de jan. de 2008

Soneto do Desenredo

Dois amantes errantes
No mar desesperado
Certos de estarem fazendo
tudo errado.

Dois amantes
errantes
Sem precedentes
Afloram da boca pra fora
Glórias feridas e contentes.

Dois amantes errantes
À mérito de sua dor,
Resvalam aos sonhos de antes.

Apenas dois amantes errantes
Que o destino fez por bem separar
Que o tempo há de conciliar.

Em que distancia cabe a nossa saudade?

.[Cla Cavalin].

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