25 de jan. de 2008

Nada (im)pessoal

É sempre bom lembrar que um co(r)po vazio está cheio de ar...
- Minha filha, por que você faz assado e não assim?
- Cla, por que tudo seu é diferente?
- Cavalin, tá parecendo uma cult!
Acho engraçado esse tipo de conversa no meu dia-a-dia; fico pensando como posso ser tão diferente assim..
Todo ser humano é triblástico, celomado,deuterostomado, 2 ouvidos e uma boca, eu, você e o resto da torcida do Fla. Pode haver coisa mais padronizada que isso?
Se o argumento de defesa é que não sigo a tal "padronização cultural", há que se levar em conta que, na verdade, o indivíduo é uma instituição falida. Mesmo que façamos parte de um conjunto social, somos mísero grão de areia. O que eu posso significar para o mundo? Eu não sou nada. Ninguém não é e nunca foi nada.
Não existem indivíduos. Existem individualidades - cor de cabelo, digitais, (ir)racionalidade; e existem individualismos. Mais que isso, coexistem. Mas isso não define uma sociedade. Acredito que esta seja limitada por uma série de convenções, algumas permanentes, outras compõem as diferentes "gerações".
Chega, para terminar essa conversa, só mesmo num buteco. Alguém interessado?
.[Cla Cavalin].

"I am what I am. So what?" .[Freddie Mercury].

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