8 de fev. de 2010

Teoria da Gênese

(Até onde vai o poder de um sofisma?)

ok, vamos começar do começo
pensem na gênese..

Adão e Eva = órgão sexual M e órgão sexual F

então, analogamente:
peixe e peixa
sapo e sapa
pássaro e pássara
mamífero e mamífera
tomada e interruptor
fone de ouvido e saída de áudio do mp3
chave e fechadura
nylon e miçangas

pra tudo na vida existe um pininho e um buraco,
e, claro, o resultado que decorre disso..

órgão sexual M e órgão sexual F.
interruptor e tomada.
porco e porca.
cenoura e cenouro.
bode e cabrita.

cenoura e órgão sexual F.
tomada e focinho de porco.
órgão sexual M e órgão sexual M.
interruptor e cenouro.
bode e porca.
órgão sexual M e cabrita.
(cabrita?!?!)

Repito a pergunta... até onde vai o poder de um sofisma? Ainda mais um sofisma polêmico acerca do comportamento sexual e bizarro do ser humano...

ok, pode rir agora.. Já expliquei essa minha teoria antes, assim oralmente, e as reações são as mais diversas (e adversas) possíveis... tem gente que não entende, tem gente que faz cara feia, me xinga, tem gente que ri com vergonha de ouvir "órgão sexual" hihihihihhihi. tem gente que dá gargalhada. tem gente que ainda começa a dar mais exemplos... são os ouvintes de quem mais gosto!

.. Falar sobre sexo é tão simples, posso pensar em tabus muito mais profundos; e quando a gente coloca frases de duplo sentido aí é que fica mais engraçado! Ousadia, bom humor e muito respeito, tem como não ser uma goleada desse jeito? Depois dessa explanação toda, que tal um experimento prático? XD

.:[Cla Cavalin]:.

p.s: ADOROOOO PAPO CALCINHA (multishow)

7 de fev. de 2010

Morte n.1

Minha gente boa, minha gente amiga,
Escrevo agora porque o tempo urge. Pior do que isso, eu estou urgindo, exatamente agora!
Ultimamente tenho me pegado pensando, nas hora mais inoportunas e impróprias do dia, que justamente agora, este seria meu último segundo de vida.
Sabe o que é, na verdade eu não queria morrer, quanto menos agora, com a cachola farfalhando de idéias.
Então, galerinha do bem, venho trazer uma mensagem:
Mamãe e papai: Sem alarde, vos informo que seu passarinho está fugindo do ninho. Entendo o que vocês devem estar sentindo, mas parem de me ligar de 5 em 5 minutos! O passarinho agora está virando o jogo e, se vocês cooperarem, jajá ganharão uma mamãe-passarinha pra tomar conta de vocês, minhas crianças! Então vamos negociar um negócio - vocês se comportem direitinho no trabalhinho, tomem seus remedinhos na hora e obedeçam à tia, que quando eu chegar em casa vou dar um beijinho de boa noite em cada um. Amo vocês!
Irmãozinhos: A vida não existiria sem vocês. Ainda não tem idéia do quão forte vocês são. Quando o fatídico dia acontecer, em que perderão as pessoas mais amadas, sintam a dor de verdade, e somente. Sejam sempre gratos pela enorme chance de terem-na conhecido e amado, principalmente. Não há espaço na vida para amargura e para a culpa quando, na realidade, nada está sob nosso controle. Não se assustem com o medo, somos sempre capazes de botá-lo pra correr, pois não há por que ter medo quando se acredita na reconstrução. Não sei explicar isso que sinto por vocês, de querer ensinar, apoiar, abraçar como um escudo, mostrar o mundo; mas me sinto extremamente responsável por vocês, como se fossem um pouco meus filhos também. E é incrível como vocês me retribuem ainda mais, com um simples olhar, com um carinho, com as palavrinhas pronunciadas erradas por uma vozinha aguda e atrapalhada, sempre carregada dessa singeleza linda de ser criança. Amo vocês, ainda mais do que qualquer outra pessoa no mundo!
Para os amigos, amores, mães, irmãs e irmãos do coração, enfim, todas as outras pessoas, serei no mínimo óbvia, ao dizer o que vocês já sabem: Amo vocês! Muito obrigada por todos os momentos preenchidos de vida e alegria - olhares, conversas, risos, choros, abraços, mãos, beijos, ombros, cochilos, chocolates e biscoitos importados, churrascos, natais... cada um com sua poesia pessoal, me tocou de maneira única, e não esqueço de ninguém, estão todos na minha memória e no meu coração enorme de mãe!
Hmm...eu ia falar mais alguma coisa, mas agora já vou esquecendo... menina! escrever revela muitas surpresas, não sabia que tudo o que estava sentindo caberia em 2 folhas de caderno! palavras, hmpf... queria algum outro jeito mais verossímil de expressar esses sentimentos..
Se eu não morrer agora, vou encontrá-lo no fim de semana e finalmente ter meu veredito... É que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder, sem engano... e depois conto o resto desta minha história ;)
PS - Mas também se eu não morrer agora, queria ainda me desculpar pela letra praticamente ilegível, está muito difícil escrever no ônibus porque o RJ, pasmem, continua esburacado! sr. prefeito Eduardo Paes, se eu morrer agora pode dormir sossegado porque vou voltar pra te perseguir no sono, palavra de pró-defunta é pra ser levada a sério.


.:[Cla Cavalin]:.

>>> OK, não morri dentro do ônibus...rsrs então aí está o texto na íntegra. Sobre o final daquela história, encontrei com ele no fim de semana, mas, completamente tímida, travei e não consegui dizer o que sentia.. hmmm.. podiam colocar assim no meu epitáfio: Clarissa Cavalin - Viveu intensamente, tanto quanto se permitia. Amava a todos, embora nem todos soubessem. Ok, vai ser mais uma semana ouvindo "é que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano", pra ver se eu ganho coragem ;)
Ah, também queria dizer, antes que me perguntem, ou que coloquem palavras na boca da defunta, que não sonhei com morte nenhuma, não virei vidente, e não tenho a menor idéia se você vai passar de ano ou encontrar o amor da sua vida. Vá estudar, procurar mãe Diná ou o que seja, e não mate esta pobre escritora idiota antes da hora!

1 de fev. de 2010

Cada dia com a sua alegria

Na bancada do meu computador, tem uma foto minha quando criança. Tenho 4 anos e estou sentada no chão, apoiada num sofá, de shortinho azul e regata branca. perninhas esticadas, pés descalços, largo sorriso. Pego o porta-retrato nas mãos. De repente, meu reflexo se destaca no vidro. Tenho 20 anos e estou sentada no chão, apoiada no móvel, de samba-canção azulzinha e regata branca. Perninhas esticadas, pés descalços, dou um largo sorriso... enfim me reconheço. Depois de todo aquele drama adolescente pela busca da identidade, enfim me reconheço. Caramba! 16 anos depois, me encontrei de novo e fiquei tão feliz, como há 16 anos não sabia o que era. Tem gente que já passou da idade e ainda não sabe viver... Ganhei o dia com minha pequenina descoberta! .:[Cla Cavalin]:.