"Sobre as cabeças de Copacabana, o tempo a correr em brancos e prateados fios finíssimos de seda. Alvejo-os, invejo-os." [Cla Cavalin]
Achando essa pequena confissão em um caderno, ponderei a respeito da falsa esperança que nós jovens fazemos do tempo, das nossas certezas incertas, das mudanças que nos acometem invariavelmente e que, por vezes, nem nos damos conta.
Em prosa e poesia, a prosopoética ou o poetoprosaico característicos dos Modernistas de 2ªgeração, apresento minha visão do que é essa mudança a partir da convivência entre as pessoas.
PROSAICO-RRELAÇÃO
Devagar, de mansinho,
Fez-me despertar,
Pequeno menino em crescente
Moça-mulher, meio menina
e meio você.
Assim, do teu poetoprosaico,
Feliz em ser fluido mosaico.
Quem diria de minha prosopoesia
como nosso dia-a-dia...
Para sempre em minha mente,
e quanto à sua, já não sei.
[Cla Cavalin]
11 de ago. de 2007
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