19 de jul. de 2008

Poema cíclico dos amantes eternos

//para o meu amor, todo o meu amor//

Se queres saber se ainda te amo como outrora, chega à tua janela
e verás que o sol ainda brilha lá fora (e também aqui dentro).
Ao andar pelas ruas, sentirás ainda a brisa que te toca suavemente a pele,
que ainda brinca deliciosamente em meio aos cabelos teus.

Quando estivermos em sintonia, perceberás, assim como eu,
que os sentidos se misturam à paisagem da hora.
Sentirás na brisa, no tocar do raio de sol, nos barulhos do ambiente,
estarei lá também a dar-lhe carícias, beijos e risos (como sempre).

Voltando à casa, banha-te do luar.
Nele estarei para trazer bons sonhos a ti.
E no dia seguinte, convidar-te-ei para outro passeio,
pois sigo te amando, bem como seguia, bem como (seguramente) seguirei.

.[Cla Cavalin].

d^^b Ella Fitzgerald ---

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